A partida de Marta Almeida nos atingiu da mesma forma que acertou todas as pessoas envolvidas com as lutas sociais em Pernambuco. Um golpe que o ciclo natural da vida vez ou outra nos dá, e custamos a entender uma ida tão precoce. Tinha tanta vida em Marta, que saber que não a encontraremos mais nos espaços de articulação e transformação social enche nossos peitos de tristeza. Mas a energia de mudança que tinha em Martinha, como era conhecida e carinhosamente chamada, permeará o nosso caminho até a justiça social.
Generosidade, sabedoria, coragem e riso. Essa era Martinha, um legado e referência do Movimento Negro Unificado. Que todas as gerações reverenciem Marta com orgulho, honra e gratidão.
Nos cuidemos e cuidemos uns dos outros. Por Martinha, pelo Bem Viver de todas as mulheres negras e por políticas públicas que garantam a longevidade de quem se atreve por nós.
Um abraço afetuoso do Centro de Cultura Luiz Freire (CCLF) em toda família, amigues e companheires de Marta Almeida.
Daqui, a celebramos!
Foto: Conselho Nacional de Saúde