No dia 14 de maio de 2018, acontecia um crime que ainda reverbera em cada um que luta por um mundo onde a justiça social prevaleça. Nesse dia, Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro (PSOL) e ativista dos Direitos Humanos, e Anderson Gomes, motorista que conduzia Marielle, foram mortos.
Esse crime perdurou na injustiça por 6 anos, 7 meses e 17 dias, até que os assassinos Ronnie Lessa, que disparou os tiros, e Élcio Queiroz, o piloto de fuga – ambos ex-policiais militares – fossem condenados ontem (31), no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.
Uma pergunta teve resposta: Quem matou Marielle?
Mas outra ainda permanece: Quem mandou matar Marielle?
As investigações prosseguem e o julgamento dos mandantes se avizinha (e pressionemos para tal!) no Supremo Tribunal Federal (STF).
A luta e o exemplo de Marielle Franco seguem vívidos, fortes e pulsantes. Sem recuar, sem esmorecer. Por justiça e pela vida. Marielle, presente!
Foto: Nunah Alle/Mídia NINJA/Flickr
Leia mais nos links a seguir:
Os próximos passos do caso Marielle Franco e Anderson Gomes após júri condenar Lessa e Queiroz (Carta Capital)
Caso Marielle precisa demantelar redes milicianas no Rio de Janeiro, diz ONG Justiça Global (Brasil de Fato)
Veja íntegra da sentença que condena assassinos de Marielle e Anderson (Agência Brasil)
O julgamento dos assassinos de Marielle Franco pelo olhar de Monica Benicio (Agência Pública)