O projeto Escolas Seguras e Acolhedoras para Meninas e Jovens Mulheres de Pernambuco ingressa numa nova fase e intensifica as ações de incidência por uma educação pública gratuita e de qualidade.
Atuando no enfrentamento ao racismo e sexismo, o projeto, que é uma ação coletiva realizada pelo Comitê Pernambuco da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, @centroluizfreire , @centro.das.mulheres e @caatingaong , inicia o segundo ano de atividades nos três territórios nos quais atua diretamente – Cabo de Santo Agostinho, Mirandiba e Ouricuri, e junto a interlocuções que atuam na educação do estado.
Na última terça (30), parte da equipe esteve no Cabo de Santo Agostinho numa agenda de diálogos com a Secretaria Municipal de Educação e com o legislativo. As reuniões trataram das prioridades do projeto na atuação direta com as meninas, no núcleo formado na Escola Municipal Tancredo Neves, e na análise do plano municipal de educação, cuja vigência é até 2025.
A análise dos planos municipais de educação é uma das frentes prioritárias do Escolas Seguras e Acolhedoras em 2024 e consiste em realizar um estudo contemplando: um diagnóstico do plano em curso, levantamento de dados censitários, sobretudo do censo escolar INEP-MEC, e de uma etapa de coleta de informações qualitativas ouvindo profissionais da educação municipal, gestão, conselheiras e conselheiros de educação, estudantes, comunidade escolar, bem como sociedade civil.
Na Secretaria de Educação, a equipe do projeto, representada por Cássia Jane, do Centro das Mulheres do Cabo e da assessoria de mobilização e Comunicação; José Alberto, Betinho, articulador Político e Michela Albuquerque, coordenadora, foram recebidos por Ana Selma, Assessora Técnica da Secretaria de Educação e por Rita Batista, Gerente de Ensino da mesma secretaria.
No legislativo, os diálogos se deram com Gleibson Almeida, chefe de Gabinete do presidente da Câmara Municipal, @vereador.ricardinho e com a vereadora @giselededudinha , que integra a Comissão Permanente de Educação e Cultura da casa.