Hoje (07), a equipe do projeto Educquilombo – Educação Escolar Quilombola esteve na Secretaria de Educação de Mirandiba para conversar com a secretária Marcilene Torres, a coordenadora de ensino, Sandra Cordeiro, e a técnica em educação, Aline Cardoso. Na pauta, estava a formação de professoras quilombolas, realizada pelo Centro de Cultura Luiz Freire (CCLF) em parceria com a Articulação Social das Comunidades Quilombolas de Mirandiba (ASCQUIMI) e, em breve, com a participação da Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Como encaminhamento, foi estabelecida uma parceria entre a gestão municipal com as organizações da sociedade civil e a universidade para que a formação contemple mais professoras e professores que atuam na cidade, unindo forças para garantir participação e transporte.

A formação de professoras visa discutir a Educação Escolar Quilombola, utilizando como base a Lei Nº 683/2020 que determinam as Diretrizes Curriculares Municipais da Educação Escolar Quilombola de Mirandiba. Nos encontros, são apresentadas bases conceituais que promovem um ensino antirracista e ancestral para a educação infantil do município, cuja 80% da população é negra. A formação é destinada a professoras quilombolas, professoras não-quilombolas que atendem ao povo quilombola, jovens quilombolas estudantes universitários, lideranças e equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação.

Aproveitamos a oportunidade para entregar o material da Semana de Ação Mundial 2022 (SAM), realizada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

O Educquilombo – Educação Escolar Quilombola é um dos projetos apoiados pelo Fundo Malala (@malalafund) em Pernambuco e Rogério Barata, coordenador da iniciativa, é um dos integrantes da Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala no Brasil.

 

Fotos: Comunicação CCLF