O CCLF completou o marco de 50 anos de atuação em 2022, se tornando uma das ONGs mais antigas do país na luta pelos Direitos Humanos e pela Democracia. Um título que atribuímos ao povo, aos movimentos sociais, às populações beneficiadas pelos projetos, aos profissionais que passaram pela casa, aos apoiadores… O ano que findou resgatou lembranças potentes e de muito afeto sobre a nossa atuação ao longo de todas essas décadas ao lado das mulheres, das comunidades tradicionais, das juventudes, do povo negro, dos(as) fazedores(as) de cultura, de educadores e comunicadores… E o objetivo de incentivar a participação cidadã, radicalizar a democracia e reduzir as desigualdades sociais, por meio de ações e projetos que fortaleçam a sociedade civil e o engajamento político, permaneceu dando o tom ao trabalho realizado.

Neste relatório será possível visualizar as ferramentas utilizadas para ampliar e aprofundar, diante de todos os desafios postos pela conjuntura sociocultural, política e econômica do Brasil, a nossa compreensão sobre as violações de direitos e os problemas enfrentados pelos grupos sociais mais vulneráveis, o que permitiu uma busca por soluções mais efetivas e a construção de uma sociedade mais justa e equânime.

Os projetos desenvolvidos foram, em sua maioria, na área da educação, uma vez que o enfrentamento às desigualdades educacionais tem sido pauta prioritária dentro dos movimentos que defendem uma educação de qualidade e antidiscriminatória para todos(as) os(as) estudantes brasileiros(as).

Compreendendo que o direito humano à comunicação é essencial para o exercício da cidadania plena e para a garantia da diversidade de vozes e opiniões na mídia e na esfera pública, nossas ações também objetivaram fortalecer esse direito na vida das pessoas beneficiadas pelas iniciativas.

Na área da cultura, continuamos oferecendo o casarão de 100 anos para os(as) fazedores(as) de cultura do estado e contribuindo no debate e construção de políticas culturais. Na defesa da leitura como um direito básico e essencial para o desenvolvimento dos indivíduos, advogamos para assegurar que o acesso à leitura seja para todas as pessoas, independentemente de sua condição social, econômica ou educacional.

Atuando em parceria com comunidades, organizações da sociedade civil e instituições governamentais, as atividades incluíram incentivo à leitura; formação de lideranças femininas, jovens ativistas e comunicadores populares; apoio a povos quilombolas; promoção da cultura popular e salvaguarda da memória audiovisual; mídia advocacy, incidência política e monitoramento de políticas públicas; estímulo ao autocuidado e valorização das identidades.

Caminhamos para 2023 fortalecides para continuar nesta missão de potencializar as lutas, produzir conhecimento, tecer laços, adquirir aprendizados e conquistar a justiça social.

 

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Imagem: Comunicação CCLF