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A fome como sintoma de uma democracia adoecida. Artigo de Nathalie Beghin.

Se há fome, não há democracia. Em um país no qual o povo exerce a soberania ou, ainda, em um regime político em que todas as pessoas participam igualmente, a insegurança alimentar e nutricional não aconteceria. No Brasil do presidente Bolsonaro 36% da população não teve dinheiro para alimentar a si ou a sua família em algum momento nos últimos 12 meses, de acordo com dados recém-publicados pela FGV Social [1]. E mais: a situação piorou em relação à 2014, quando esse percentual era de 17%. Foi também em 2014 que a Organização das Nações Unidas informou que o Brasil tinha saído do Mapa da Fome mundial.

Deslizamentos, enchentes e mortes: as consequências do descaso do poder público

Deslizamentos, enchentes e mortes: as consequências do descaso do poder público

Em paralelo, a mobilização solidária da sociedade civil tem cumprido o papel do Estado contribuindo para que as famílias consigam retornar às suas rotinas com o mínimo de dignidade e possam recuperar o que foi perdido. OCCLF é um dos pontos de arrecadação e tem se juntado com organizações de Olinda para realizar essa distribuição. Enquanto instituição que defende os Direitos Humanos e a Democracia, somamos à cobrança de medidas efetivas que garantam moradia digna e o acesso a outros direitos básicos para uma população que vive com quase nada e ainda lida com perdas por culpa das prioridades que o Estado tem mantido. Nos solidarizamos com as 100 vidas perdidas pela negligência do poder público e persistimos na luta para que esses nomes não sejam esquecidos. Que a vida seja valorizada e episódios como esse não precisem acontecer novamente.

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